China proíbe jogos com personagens usando shorts ou biquínis
Ainda que a China esteja tentando cada
vez mais se integrar à comunidade internacional, removendo a proibição
aos video games no país, o setor continua a ser alvo de censura. O
problema mais recente a aparecer, apontado por algumas desenvolvedoras
que receberam comunicados do governo chinês, foi a proibição a
personagens de video game usando biquínis e outras peças de roupa que
são consideradas indecentes para o governo.
De acordo com o jornal Diário de Guangzhou, as novas censuras se aplicam a tudo o que denegrir a imagem da China ou do exército chinês. Em adição a isso também se inclui uma restrição de personagens com apelo sexual, ainda que as regras para definir no que consiste essa censura sejam muito difíceis de definir.
Um exemplo dessas contradições é que, de acordo com o jornal, “biquínis e shorts estão proibidos”, mas apesar disso maiôs e saias ainda podem aparecer sem maiores restrições. Se pensarmos bem, se todo tipo de short está proibido, como algum título de esportes será publicado na China? De vôlei a futebol, todos estes jogos usam pessoas usando shorts — ou a restrição é absolutamente sexista e só proíbe mulheres de aparecerem em circunstâncias indecentes?
Outra proibição imposta pelo governo chinês é o toque entre corpos masculinos e femininos, algo completamente estranho que faz com que nenhum jogo de luta possa ser lançado em terras chinesas. A resposta da comunidade de jogadores asiática foi bastante cômica: alguns clamavam por jogos focados em relações homossexuais, ou que no lugar de shorts todas as mulheres dos games usassem saias curtas. Pela atual definição do governo chinês, até os jogos do Mario seriam proibidos, já que o encanador acaba sempre carregando a princesa no final — isso quando ele não ganha um beijo dela.
Dificilmente essas restrições vão gerar algum tipo de repercussão no mundo dos games. Até o ano passado, a China era um dos maiores mercados consumidores de video games apesar dos aparelhos serem proibidos naquelas terras. Se o mercado negro já era capaz de sustentar uma economia desse porte, é mais que provável que os chineses continuarão comprando seus jogos de mulheres com biquínis sem muita diferença.
De acordo com o jornal Diário de Guangzhou, as novas censuras se aplicam a tudo o que denegrir a imagem da China ou do exército chinês. Em adição a isso também se inclui uma restrição de personagens com apelo sexual, ainda que as regras para definir no que consiste essa censura sejam muito difíceis de definir.
Um exemplo dessas contradições é que, de acordo com o jornal, “biquínis e shorts estão proibidos”, mas apesar disso maiôs e saias ainda podem aparecer sem maiores restrições. Se pensarmos bem, se todo tipo de short está proibido, como algum título de esportes será publicado na China? De vôlei a futebol, todos estes jogos usam pessoas usando shorts — ou a restrição é absolutamente sexista e só proíbe mulheres de aparecerem em circunstâncias indecentes?
Outra proibição imposta pelo governo chinês é o toque entre corpos masculinos e femininos, algo completamente estranho que faz com que nenhum jogo de luta possa ser lançado em terras chinesas. A resposta da comunidade de jogadores asiática foi bastante cômica: alguns clamavam por jogos focados em relações homossexuais, ou que no lugar de shorts todas as mulheres dos games usassem saias curtas. Pela atual definição do governo chinês, até os jogos do Mario seriam proibidos, já que o encanador acaba sempre carregando a princesa no final — isso quando ele não ganha um beijo dela.
Dificilmente essas restrições vão gerar algum tipo de repercussão no mundo dos games. Até o ano passado, a China era um dos maiores mercados consumidores de video games apesar dos aparelhos serem proibidos naquelas terras. Se o mercado negro já era capaz de sustentar uma economia desse porte, é mais que provável que os chineses continuarão comprando seus jogos de mulheres com biquínis sem muita diferença.
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